quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mais um estudo pra colecção

Quais as razões que levam os homens e mulheres a terem sexo?


Desejo carnal, aliviar uma enxaqueca ou mesmo a vontade de transmitir uma doença ao parceiro, estão entre as 237 razões para fazer amor citadas num estudo que questiona o estereótipo das diferenças entre homem e mulher relativamente ao sexo.
Homens e mulheres partilham afinal das mesmas motivações para ter relações sexuais, segundo uma pesquisa publicada no Archives of Sexual Behavior (Arquivos do Comportamento Sexual).
Vinte das 25 principais razões apontadas pelos participantes eram iguais para os dois sexos, destacando-se, no primeiro lugar, a atracção física, seguida do desejo de ter prazer e de sentir-se bem.
O estudo foi realizado junto de 1.549 estudantes entre os 18 e 22 anos da Universidade do Texas e baseia-se nas respostas a um questionário que detalhava 237 razões que levam as pessoas a fazer amor.
A necessidade de «exprimir amor» e «demonstrar afeição» figuram igualmente entre os dez primeiros motivos para ter relações sexuais, tanto por parte dos homens como das mulheres.
Esta dimensão sentimental é, no entanto, mais referida pelas mulheres, que posicionam estes motivos nos 4º e 5º lugar da lista, do que pelos os homens (5º e 8º lugar).
«Este estudo desmonta o estereótipo segundo o qual os homens fazem amor por puro desejo carnal, ao contrário das mulheres que são sobretudo motivadas pelos sentimentos», sublinharam os autores da pesquisa, Cindy Meston e David Buss, professores de psicologia da Universidade do Texas.
Os investigadores começaram por pedir a 444 homens e mulheres entre os 17 e 52 anos que elaborassem uma lista de razões pelas quais, na sua opinião, as pessoas fazem amor.
As 237 seleccionadas foram mais tarde submetidas aos 1.549 estudantes de psicologia que participaram no inquérito.
«Descobrimos que as pessoas também fazem amor por razões absolutamente espantosas», salientou Cindy Meston.
Os participantes indicaram, por exemplo, que tinham relações sexuais por «aborrecimento» (realmente não há nada melhor para espantar a neura), para «serem promovidos» (ou para um aumento no ordenado... sorte a minha que o meu patrão é uma patroa), «celebrar uma ocasião especial» (fui promovida), «fazer desaparecer uma enxaqueca» (pensei que essa era uma deesculpa para não ter sexo!!!) ou ainda «sentir-se mais próximo de Deus» (esta nunca me tinha ocorrido).
A psicóloga mostrou-se surpreendida por esta última razão.
«A maior parte dos estudos referem que as pessoas religiosas tem muitas vezes problemas com a sua sexualidade», comentou, acrescentando que algumas teorias estabelecem uma ligação estreita entre o sexo e a fé religiosa.
Alguns dos motivos para fazer amor são também «muito chocantes» como «o desejo de infectar alguém com uma doença sexualmente transmissível» (se ma passaram também a passo - cá se fazem cá se pagam - e se não é o mesmo paciencia), adiantou a psicóloga.
O desejo de procriar apareceu apenas na 55ª posição da lista de motivos para ter relações sexuais. (ai se a Manela sabe desta!)
Mas a maioria tem motivos egoístas, com financeira ou recompensas materiais um fator importante por trás de muitos encontros sexuais.
Este estudo foi elevado a cabo para conhecer melhor os motivos que levam as pessoas a fazer amor e com os resultados permitir melhorar a educação sexual, elaborar estratégias mais eficazes para combater a transmissão da SIDA e de outras doenças venéreas e conceber melhores tratamentos psiquiátricos para as que têm problemas sexuais, explicou ainda Cindy Meston.

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